Sandro Cardoso

Depois de oito dias a promover a sua candidatura nos Estados Unidos da América, Manuel Inocêncio Sousa volta confiante na vitória nas eleições do dia 7 de Agosto. E por uma razão muito simples: sentiu um “forte apoio dos cabo-verdianos e dos militantes do PAICV naquele país”. Mais, diz que durante esse tempo esteve em contacto com “pessoas influentes”, o que o leva a reafirmar que a candidatura “é para ganhar as eleições”, disse em conferência de imprensa.

Sobre o futuro, o candidato apoiado pelo PAICV garante que, caso seja eleito Presidente da República, vai trabalhar para uma melhor inserção e para a aproximação dos cabo-verdianos na diáspora. Isto porque, considera, os cabo-verdianos têm dado uma forte contribuição para a ideia da nação global, o que faz o nosso país estar mais próximo da diáspora e vice-versa.

“A ideia que passei nos EUA é que quando eu for Presidente da República quero trazer uma forte contribuição para a concretização da ideia da nação global que estamos a construir há alguns anos. Para isso, será preciso estar muito próximo das comunidades cabo-verdianas, das suas lideranças, das elites, das personalidades”, projecta MIS, realçando o “potencial e o exemplo de investimento” dos nossos patrícios na diáspora, como foi o caso da Hello Cabo Verde, exposição de promoção do nosso país nos EUA.

Inocêncio Sousa adianta ainda que teve ainda oportunidade de estruturar a candidatura, designar os mandatários naquele país e ainda participar em actos que evolveram muita gente em estados onde se concentra o grosso da comunidade cabo-verdiana.

Questionado se a candidatura de Aristides Lima está também a dividir o PAICV nos EUA, Manuel Inocêncio Sousa diz que não prestou atenção ao que se passa com a candidatura adversária. Afirma apenas que esteve a promover a sua. Num outro registo, lamenta o cancelamento do debate entre os três candidatos que estava marcado para acontecer naquele país.

Sobre outros assuntos, nomeadamente a definição de todos os mandatários e a abertura da sede de campanha, Inocêncio Sousa diz que serão definidos nos próximos dias. Refira-se que faltam seis dias para os três candidatos oficializarem as suas candidaturas junto do Supremo Tribunal de Justiça, enquanto Tribunal Constitucional.